A SERRAPILHEIRA COMO BIOINDICADOR DE QUALIDADE AMBIENTAL EM FRAGMENTOS DE EUCALYPTUS
Resumo
Transformações nas paisagens naturais do planeta, tornam-se cada vez mais impactantes ao ambiente. Dentre estas transformações, a monocultura age como um fator de redução da biodiversidade na região onde ocorre. Desta forma, este estudo busca compreender a influência da silvicultura do eucalipto sobre o ambiente no qual está inserido. Para tal, foram realizadas análises sobre a serrapilheira, como um bioindicador de qualidade ambiental, onde foram mensuradas as suas taxas de decomposição e capacidade de retenção hídrica. O estudo foi realizado em três áreas amostrais: Área 1, com população de Eucalyptus urophylla, que apresentou perda de massa da serrapilheira foliar de 16,67%; a Área 2, composta por Eucalyptus citriodora, e perda de 19,33%; e Área 3, parcela de vegetação expontânea com predomínio da espécie Calophyllum brasiliense, apresentou perda de 18,67%. A área onde a fração foliar demonstrou maior capacidade de retenção hídrica foi de E. citriodora (173%), seguido pela E. urophylla (119%) e C. brasiliense (73%). Conclui-se que as áreas de eucaliptais avaliadas nesta pesquisa, não apontaram grandes diferenças nos valores encontrados em relação a área de vegetação natural.