Trajetórias Camponesas: do Centro-Sul à Fronteira Agrícola da Amazônia Meridional

  • Jacob Binsztok UFF
  • Cecilia Werneck Rocha

Resumo

O artigo analisa permanências e mudanças realizadas pelo campesinato proveniente do centro sul do país na fronteira agrícola da Amazônia Meridional, particularmente no centro de Rondônia. Assim, são analisadas as transformações ocasionadas pela redução da cafeicultura da variedade conilon e sua substituição pela pecuária leiteira, acompanhando um paradigma nacional ocorrido no Vale do Paraíba Fluminense, Zona da Mata de Minas Gerais e no norte do Paraná, e substancialmente agravadas pela política de erradicação de cafezais considerados improdutivos na década de 1970 no Espírito Santo e em outras áreas do centro sul do país. O trabalho resgata a contribuição de estudos precursores que abordam a questão da fronteira agrícola na Amazônia e paralelamente dos estudos clássicos que investigam a expansão do capitalismo contemporâneo no campo. O trabalho mostra que o campesinato adaptou-se às inovações, contribuindo para as transformações socioespaciais da fronteira agrícola da Amazônia Meridional. 

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Publicado
2021-07-01
Como Citar
BINSZTOK, Jacob; ROCHA, Cecilia Werneck. Trajetórias Camponesas: do Centro-Sul à Fronteira Agrícola da Amazônia Meridional. , [S.l.], n. 18, p. 199-223, jul. 2021. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/247>. Acesso em: 20 nov. 2024. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i18.247.
Seção
Artigos