Geografias emocionais de raça e patrimônio: percorrendo paisagens museais Ouro-Pretanas

  • Patrício Pereira Alves de Sousa Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Resumo

Este artigo discute a forma como as identidades negras são representadas e imaginadas em três museus da cidade de Ouro Preto-MG. O instrumento utilizado para a pesquisa foi a etnografia dos percursos, metodologia que permitiu analisar as imagens e histórias que se encontram sobrepostas nas paisagens internas dos museus e considerar suas exposições como elementos vivos e pulsantes produtores de sensibilidades. Dessa forma, a argumentação problematiza a maneira como os espaços de memória ouro-pretanos participam da construção de geografias emocionais sobre a negritude de modo a criar sensações como sofrimento, dor, aversão e repulsa. Indicações são ainda realizadas a respeito de como as paisagens racializadas atuam na construção de impressões sobre a realidade social e de como suas composições estão abertas à reelaborações.

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Publicado
2023-03-16
Como Citar
SOUSA, Patrício Pereira Alves de. Geografias emocionais de raça e patrimônio: percorrendo paisagens museais Ouro-Pretanas. , [S.l.], v. 1, n. 21, p. 74-105, mar. 2023. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/360>. Acesso em: 20 nov. 2024. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.360.
Seção
Dossiê