Contribuições das geotecnologias para a governança de base comunitária

Contributions of geotechnologies to community-based governance

Resumo

A cartografia foi durante muito tempo ferramenta de dominação nas mãos de grupos hegemônicos. Em função de críticas e questionamentos à maneira como se legitimava, iniciativas de mapeamentos pautadas nos conhecimentos de grupos anteriormente marginalizados se tornaram cada vez mais comuns, e trazem uma nova maneira de se produzir conhecimento acerca de seus territórios. Aliadas aos avanços tecnológicos, essas iniciativas se democratizaram e se apresentam mais eficientes em captar a realidade. Não só se tornou mais fácil adquirir dados georreferenciados, mas também editar e compartilhar esses dados. Nesse contexto, os SIGs participativos quebram com uma suposta neutralidade, que durante muito tempo permeou as geotecnologias. Neste trabalho, além de uma breve discussão conceitual, apresenta-se um estudo de caso a partir do empoderamento de uma comunidade quilombola da Baia da Ilha Grande no uso de recursos geotecnológicos com vistas à sua governança.

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Biografia do Autor

Departamento de Geografia e Políticas Públicas, Universidade Federal Fluminense - Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR). 

Escola Nacional de Botânica - ENBT/Jardim Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ/Programa de Pós-Graduação Profissional Biodiversidade em Unidades de Conservação - PPGP.

Departamento de Geografia e Políticas Públicas, Universidade Federal Fluminense -Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR).

Publicado
2023-10-02
Como Citar
LEU, Marcos Vinicius; JUNIOR, Wilson Messias; RICHTER, Monika. Contribuições das geotecnologias para a governança de base comunitária. , [S.l.], n. 22, p. 27-45, out. 2023. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/417>. Acesso em: 20 nov. 2024. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.417.