Uso social das águas subterrâneas em áreas periurbanas: O estudo de caso da bacia hidrográfica do rio Guandú, Região Oeste Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil
Resumo
O abastecimento usando águas subterrâneas é a realidade para a população em muitas áreas periurbanas brasileiras e de vários países. A região estudada apresenta baixo índice de abastecimento de água e as comunidades periurbanas sofrem por longos períodos de intermitência do fornecimento desse recurso. A origem desse problema está na ausência de integração das políticas públicas, federais, estaduais e municipais, pertinentes ao uso das águas subterrâneas no âmbito municipal. Para solucionar a falta da água tratada essas comunidades se utilizam de Soluções Alternativas Individuais (SAI), perfuram poços domésticos autoconstruídos, sem orientação técnica e governança do poder público, facilitando assim, a exposição de doenças de veiculação hídrica e a contaminação do lençol freático. Apesar desse quadro negativo as populações periurbanas desenvolvem estratégias autônomas garantindo assim a água necessária à sua sobrevivência. Este artigo discute a importância das águas subterrâneas para a vida e a resiliência dessas comunidades periurbanas, notadamente, na bacia hidrográfica do rio Guandu, região oeste metropolitana do Rio de Janeiro, indicando possíveis soluções para o problema e propondo maior participação dos Municípios.
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